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Hungria e China assinam acordo de cooperação estratégica durante visita do presidente chinês

 O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, numa conferência de imprensa esta quinta-feira em Budapeste
O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, numa conferência de imprensa esta quinta-feira em Budapeste Direitos de autor Szilard Koszticsak/MTI - Media Service Support and Asset Management Fund
Direitos de autor Szilard Koszticsak/MTI - Media Service Support and Asset Management Fund
De  Euronews
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Xi e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, mantiveram conversações na capital húngara, Budapeste, a última paragem da viagem de cinco dias do líder chinês pela Europa, depois de ter estado pela Sérvia e por França.

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A Hungria e a China assinaram uma série de novos acordos na quinta-feira para aprofundar a cooperação económica e cultural durante uma visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao país da Europa Central, uma viagem destinada a solidificar a pegada económica da China na região.

Xi e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, mantiveram conversações na capital húngara, Budapeste, a última paragem da viagem de cinco dias do líder chinês pela Europa, depois de ter estado pela Sérvia e por França.

Durante uma conferência de imprensa, Orbán elogiou a "amizade ininterrupta e contínua" entre os dois países desde que iniciou o mandato como primeiro-ministro em 2010, e prometeu que a Hungria continuará a receber mais investimentos chineses.

"Gostaria de assegurar ao presidente que a Hungria continuará a proporcionar condições justas para as empresas chinesas que investem no nosso país e que criaremos a oportunidade para que as mais modernas tecnologias ocidentais e orientais se encontrem e construam cooperação na Hungria", garantiu Orbán.

Pequim investiu milhares de milhões na Hungria e vê o membro da União Europeia como um aliado estratégico importante dentro do bloco comunitário.

Em dezembro, a Hungria anunciou que um dos maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo, a chinesa BYD, iria abrir a sua primeira fábrica em solo europeu no sul do país - um projeto que poderá prejudicar a competitividade da indústria automóvel do velho continente.

A Hungria também acolheu várias fábricas chinesas de baterias para veículos elétricos e espera tornar-se um centro global da produção de baterias de lítio. Além disso, iniciou um projeto ferroviário para conectar o país com o porto do Pireu na Grécia, que é controlado pela China, como ponto de entrada para produtos chineses na Europa Central e Oriental.

Na quinta-feira, Xi disse que o projeto "é altamente consistente com a estratégia da Hungria de abertura ao leste", e que a China apoia a Hungria em desempenhar um papel maior dentro da UE na promoção das relações China-UE.

As autoridades húngaras e chinesas concluíram um acordo de parceria estratégica e assinaram outros 18 acordos e memorandos de entendimento, mas nenhum grande investimento foi anunciado na conferência de imprensa.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, disse mais tarde, num vídeo publicado no Facebook, que já arrancaram as discussões iniciais sobre a China desenvolver uma rota ferroviária de mercadorias de Budapeste e uma ligação ferroviária entre a capital e o aeroporto Ferihegy.

Orbán, que tem procurado estreitar laços com Pequim enquanto se distancia dos seus parceiros tradicionais na UE, revelou que três quartos dos investimentos na Hungria no ano passado tinham proveniência chinesa. O primeiro-ministro húngaro também sublinhou o papel de Pequim na construção de uma nova ordem mundial.

"Olhando para a economia mundial e para o comércio de há 20 anos, não se parece nada com o que estamos a viver hoje", disse Orbán. "Na altura, vivíamos num mundo unipolar, agora vivemos numa uma ordem mundial multipolar, e um dos principais pilares dessa nova ordem mundial é a China", acrescentou.

Orbán revelou ainda que a Hungria procura expandir a cooperação económica com a China também no campo da energia nuclear.

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